segunda-feira, 1 de abril de 2013


Estou cansada de promessas vazias, sentimentos inexistentes, palavras fracas e gestos sem sentido.
Quero sentir o que eu não posso ver e nem tocar entrar em meu ser, sacodir as cortinas, abrir janelas e portas, mudar a vida, o mundo, as pessoas!
Quero poder acreditar, me entregar, sem saber que estou apostando no falso, no inseguro...
Quero sinceridade, quero apenas a verdade, que se baseie em um amor sentido desde as profundezas desconhecidas da mente até a ponta dos dedos e que estes, possam me tocar o rosto, tocar os lábios, delicadamente até aprofundar o contato.
Quero poder sentir o ridículo, fazer o ridículo, perder a cabeça e a razão, pois assim eu poderei saber que eu estou viva!
E estando viva, dessa maneira, não me sentir culpada pelas coisas que são jogadas em minha face.
Tão perdida ao longo dos anos... Tão desfocada ao longo das decepções...
Quero poder sentir que o ódio e o amor estão ligados por uma linha tênue, que pode se arrebentar e assim, misturá-los e criar algo extremamente novo, extremamente forte.
Quero poder olhar nos olhos azuis, verdes, castanhos, vermelhos e me ver refletida nestes, sentir que eu posso existir em qualquer universo, em qualquer ser.
Sentir que eu posso amar, mesmo estando perdida, iludida, sem ar!
Quero a esperança de uma nova vida, a possibilidade de mudanças entrando em meu mundo, fazendo-me aprender cada vez mais...
Quero poder acreditar que tudo que me foi dito, lá no fundo, tenha pertencido a um início verdadeiro, a algo real, a algo que foi realmente sentido.
Quero olhar pra mim mesma e sentir orgulho do que sou, amar os meus erros, as minhas falhas, as minhas quedas, a imperfeição de ser o que sou!
Quero viver naturalmente... livremente... sinceramente...
e não ficar presa dentro de padrões, promessas irreais, de sonhos...
Quero acreditar no impossivel e quero que ele acredite em mim...
e assim, incansavelmente, quero desejar...
e sentir que não existe fim. Que tudo se trata de um belo começo... a cada dia, a cada hora, a cada lágrima, a cada sorriso... sentir, sentir, sentir...
Quero sentir!

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